quarta-feira, 12 de setembro de 2012


Romanceiro da Independência
Cecília Meireles



Através de grossas portas sentem-se luzes acesas
e há indagações minuciosas dentro das casas fronteiras
Que estão fazendo tão tarde, que escrevem, conversam, pensam
mostram livros proibidos? lêem notícias nas gavetas?
terão recebido cartas de potências estrangeiras? Antiguidades de Minas, em Vila Rica suspensas
Cavalo de Lafaiete saltando vastas fronteiras
Oh, vitória, sestas, flores das lutas da Independência
Liberdade, essa palavra que o sonho humano alimenta
que não há ninguém que explique e ninguém que não entenda
e a vizinhança não dorme, murmura, imagina, inventa,
não fica bandeira escrita, mas fica escrita a sentença... 

http://www.historiabrasileira.com/brasil-colonia/revoltas-nativistas/

http://www.ohistoriador.com.br/historia-do-brasil/crise-no-sistema-colonial-revoltas-e-independencia-do-brasil/

http://www.suapesquisa.com/estadosbrasileiros/bandeira_pernambuco.htm

http://www.museudainconfidencia.gov.br/interno.php?pg=documentacao_museologica